domingo, 8 de novembro de 2009

Evolução Ilimitada

Encontrei um velho amigo. Sábado, com a cabeça cheia, encontrei sem querer encontrar, apenas encontrei, como sempre lhe encontro, assim, apenas encontrando. E como sempre, estava sorrindo com a voz musicada, fez os devidos cumprimentos e pediu pra recitar uma poesia que acabara de fazer. Isso me animou, me aquietou o espirito. Gostaria que ouvissem ele recitando isso, mas leia pensando num sorriso simpático e simples.


Todas as sensações que tenho
São vidas que lembro
Em sentir
Em aprender
Em ser quem sou
E buscar o que busco
Todas
Sensações de vontade
De ter
De ver
De tocar sentir escrever
Enfim chego próximo
Do que creio ser o mais próximo de minha busca
Todas as vezes que conheço pessoas
E sinto algo interessante
Pergunto-me sem me perguntar
Só sinto uma sensação familiar
Creio que tenha encontrado
Várias pessoas já
De meu conhecimento familiar
De algum modo
Às vezes
Linhas de conhecimento me vêem
Como se abrisse gavetas
Muito bem estruturadas arquivadas
Bem escritas e guardadas
Algo muito estranho
Faz-me sentir familiarizado com esta forma de escrita
Desprovidas de certo e errado
Apenas fluem
Às vezes o racional
Busca racionalizar
E quebra fluidez
Antes
Agora
Naquele exato momento
Releio
E sinto o visceral
Sinto que quando nos entregamos
Algo realmente esplendido ocorre
Sinto todas as pessoas
A família
Os seres
Próximos
Estranha
Estranha sensação
De rico pobre doente são
Estranha rica sensação
De sabedoria
Humildade
Dor
Amor
Sempre senti algo familiar
Algo grandioso
Algo ligado ao ser
Talvez por isso
Minha atração
Por diversos
Por plurais
Por riquezas do conhecimento
Talvez por isso
As forças fortes dentro de mim
Muitas experiências
Muitas lutas
Muitas dores
Amores
Tantas
Tão tão tão
Lembradas
Mas acima de tudo
Pensadas e sentidas
Pensamentos e sentimentos marcantes
O próprio anonimato
E não anonimato
A valorização das pequenas coisas
Que juntas fazem sentido
Tudo junto
Quebrado e colado
Como fragmentos que se completam
Como pequenos pedaços de uma onda de gavetas
Imagino-me como animais
Seres de diferentes
Essências
Cores
Raças
E todas estas experiências primárias
Dão-me base
Doutrina
Sabor
Todas as raras
As muitas
As tantas experiências juntas
Fartam parte do ser
Mas falta
Falta Sempre
Falta muito
Pois tudo
Expande
Cria
Inova
Transforma
Portanto
Tanto quanto sei
Ainda que tanto
É pouco
E o pouco que sei
Me facina a descobrir tanto mais
Santo
Perdido
Doído
Amado
Posso ter
Ser
Sentir
E quanto?
Quanto falta?
Quando acaba?
Não acaba!
Transforma
E une
E assim
Sim
Sinto
Sim farto
E desapego
E sinto fatos
Coisas novas
Raras
Dadas
Pois se passado
Passado aprendo
E rendo
Rendo muito
Quando tento
Quando ouso
Sinto
Sinto que posso
Tanto quanto quero
Penso e logo existo
E quantas?
Quantas existências terei?
Quantos seres
Atos
Fatos vivenciarei?
Geneticamente
Quantas misturas?
Cargas
Genes
Quão longe chegará?
Chegarei
Terei
Serei
Sei que mudanças genéticas
Liga e desliga
1 e 0
Códigos e línguas
Tudo e todos
Únicos e tantos
Fortalecem
Enrijecem
Flexibilizam
Tornam algo
Significam algo
Fortalecem algo
Adaptam algo
O nosso próprio potencial
De sermos
Oque Construímos
Em nossas mentes
E corações Sagrados
Atuando com a Automestria
Agindo e ensinando
Com o exemplo
A Maior e Melhor
Forma de Evolução

André Mariano

terça-feira, 3 de novembro de 2009

"Não sei pra onde eu to indo mas sei que to no meu caminho".

Me sinto bem, no meio de todo esse turbilhão, me sinto estranhamente bem.
E quanto tempo, quanto tempo não me sentia assim.
Não é uma luz no fim do túnel, é mais próximo. Algo que não está me esperando mas que caminha ao meu lado.
Me sinto bem, no meio de todo esse turbilhão, I feel good.
É como a harmonia de uma música desafinada, cantada com louvor por amigos num luau.
Dentro de mim, uma bússola com 4 nortes, mas apontando o caminho certo.
Tão certo que é incerto. A incerteza que eu preciso.