Ela fica no restaurante japonês. Eu, um pouco mais à frente, sento no mexicano.
Ela com o sorriso brincando de me cuidar. E eu com o falso desdém.
Divido o olhar entre ela e os nachos. Ela entre os peixes crus e eu.
Tomo um suco de laranja que sem minha preferência, é quente e sem açúcar. E ela, não sei.
Ela vem na minha direção. Eu dou a última garfada.
Ela diz que sua barriga dói. A minha também.
Vamos ao museu? E eu, Vamos ao café?
No caminho ela diz que me ama. E eu, sem falar nada, também.
6 comentários:
Hahahahaha!
Até esta parte estava tudo bonito né? Depois das 20h só por Deus nos nossos estômagos!
:D
Muito bom! Gostei bastante do blog!
=]
Encontros e desencontros, o encanto da vida, basta que aconteçam.
Obrigado pela visita no meu blog,
bjs.
JU Gioli
Histórias de amor, ainda que um pouco surreis, são sempre bonitas. Ou são, talvez, as mais bonitas.
O amor é tão imprevisível :)))
Abraço
Gostei desse Bruno.
amei
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