quarta-feira, 4 de julho de 2007

Os senhores de verde e botas pretas da limpeza.

Bom, hoje eu estava em mais uma tarde de trabalho como todas as outras, se não fosse a dor de barriga. Eu estava fazendo um trabalho chato, e aquela dor de barriga estava realmente me incomodando. Larguei tudo e fui logo ao banheiro. Graças a Deus não tinha ninguém, entrei na cabine do canto que seria a ultima opção dos necessitados como eu, escolhi ela também porque ficava longe das pias onde sempre entra um e outro pra se olhar no espelho ou lavar as mãos, longe disso eu teria mais sossego para me aliviar. Afinal, já é incomodo fazer fora de casa, ainda mais com barulho e inquietação. Mas como eu tenho uma sorte danada, o meu sossego durou pouco. Entra um, entra outro, barulho de torneira pra cá, barulho de papel pra lá, até que avisto pelo vão de baixo da porta um rodo. Lá estava o rodo juntamente com duas botas pretas e calça verde. Os passos passam pela porta, e logo ao lado escuto o rodo esfregando um pano no chão, vai e vem, vai e vem, e eu me segurando pra não fazer barulho e tentar não ser notado. Aquilo me deixou frustrado. Como o barulho já não era o bastante, vejo o rodo com o pano sujo entrando pela fresta de baixo da porta onde eu estava, esfrega puxa, esfrega puxa, o rodo aparece e some, como se estivesse me espiando. Caramba, porque um senhor de botas pretas, roupa verde com uma camisa escrito “Limpeza” tem de fazer isso bem na hora que eu estava ali? Será que ele não viu que no trinco do lado de fora estava escrito “Ocupado”? Porque estava e eu testei depois de sair. Será que tem uma câmera na ponta do rodo e ele é um tarado por homens sentados em privadas? Terminei, limpei e puxei a descarga. Ele ainda estava no banheiro, parado apoiando-se no rodo, olhando quem entrava e saía, as vezes dava mais uma esfregada aqui e ali. Isso fez lembrar de uma vez que fui fazer a mesma coisa num shopping, dessa vez estava escrito na camisa do outro rapaz “Limpeza. Shopping Mueller”. Estava lá eu, sentado na privada, irritado por não estar em casa, quando de repente escuto um barulho de spray e sinto um cheiro de “Bom ar”. O barulho vai se aproximando, até chegar na minha cabine, vejo uma mão e uma lata de “Bom ar” invadindo por cima da porta, a lata espirra duas vezes e passa para outra cabine. Poxa, será que essa é a diversão dos rapazes de verde que limpam o banheiro? Incomodar os usuários e ficar lá até que eles saíam para ver suas caras de irritado ou de vergonha. Porque o cheiro já não é bom, e deve ser uma droga fazer esse trabalho. Em outro motivo eu não consigo pensar. Se for assim não vou culpá-los, alguma diversão sempre tem que ter. Então vou me segurar até chegar em casa.


Porque sempre estão de verde, eu ainda não descobri!


[Espere até eu contar a história do japonês que não gosta que limpe a rua]

4 comentários:

Fernando disse...

se não for a diiversão deles, eles querem um pedaço de merda!

Paula Clapp disse...

você tem alguma coisa contra o cheiro de bom ar ? hiehuiehe .
"aiii, aposto que vai ta cheiro de bom ar "

uihiuehuiheiu. lindo
eu amei o texto !
qnd eu digo que vc escreve bem vc nao acredita.
((((((((((:

beijo na barriga

Luiz Alberto Junior disse...

pia do céu.....não se com vc é assm.....mas sempre quando eu vou no banheiro ta os mesmos caras.....o loko da kombi, o paraiba, o cara q vc disse q tem problema intestinal jauhauahuahauah
foda heim

ta massa pia, pira dae q eu pira daqui

falows

Unknown disse...

ushaushaus

bom ar é uma bosta
aushaush

figuraaa

beijo