Hoje quebrei minha asa, tentando se equilibrar em fios de alta-tensão. E fazer como os outros que lá do alto olham seus protegidos e aproveitam pra se divertir. E foi assim, sem tirar os olhos de você que tropecei num fio desencapado. Meus olhos desviaram numa manobra perigosa para baixo e num bater de asas em vão, dei-me contra chão. De imediato olhei pro lugar onde você deu seu último passo, não lhe encontrei, e inexplicavelmente senti algo que nunca havia sentido antes, um vazio na região do estomago, como um frio instantâneo, um inverno que durou 3 segundos...
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
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3 comentários:
Muito boa hein. A parte dois era aquela que você escreveu de noite?
Beijo.
muito bom
;D
Linda narrativa, Bruno! O medo de desviar o olhar um segundo que seja... é tramado! Abraço.
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