São estes teus olhos, casa de caboclo
Por todos os dias, um dia diferente
Um copo, cigarros e assuntos pendentes.
Não faça perguntas,
Deixe que meu silêncio esclareça
Por todas as vezes que você me apagou,
Onde eu estava com a cabeça?
E todas as vezes que me esqueço:
Vento gelado na testa, fechar as janelas
Perdido, mete a cabeça entre as pernas.
Mas saio do bar, deixo o valor da conta
E a resposta para suas dúvidas:
São as marcas em minhas asas das nossas afrontas.
Sammia W. Hunaak
5 comentários:
Só porque a poesia é minha ninguém comentou?
:(
Bom...esta poestagem está óóóótima!!! Eu adorei. Caramba Bruno parabéns!!!
Hahuahauahahauahauaha
Beijos
Bom, eu me identifico com esse texto porque não gosto de silêncio. Gosto de diálogo, de tudo as claras, e responder dúvidas com silêncio sempre me angustia.
Sammia, o poema é lindo. Parabéns para ti e também para o Bruno, que no-lo deu a ler. Sou um pouco como o Trotta, quero tudo falado e conversado na hora... às vezes com demasiada pressa, há que evitar repisar. Já o silêncio, às vezes é o único respiro. Outras, é fuga ou deixa-andar. Beijo na Sammia, abraço no Bruno e, porque não, no Trotta. Até breve, passem pelo meu ninho de codornizes!
Muito giro:)
beijinho e sorriso:D
Oi Sammia! Gostei muito mesmo! E eu gosto dos siálogos de silêncio.
beijo para os dois
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